quinta-feira, 7 de agosto de 2014

BAIXA ESTATURA E CRESCIMENTO: CERCA DE 60 ANOS ATRÁS, COHEN ET AL. OBSERVARAM QUE UM NÚMERO DE CRIANÇAS ALÉRGICAS APRESENTOU UMA PARADA DO CRESCIMENTO DA ALTURA LINEAR OU LONGITUDINAL DE CRIANÇA, INFANTIL E JUVENIL, QUE SE MANIFESTA INICIALMENTE POR PERDA DE PESO, E QUE, SE OS SINTOMAS PERSISTIREM, A SUA ALTURA E MATURIDADE PODERIAM SER AFETADAS: FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROENDOCRINOLOGIA–GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.

CRESCER: CRIANÇA, INFANTIL E JUVENIL-Oito anos mais tarde, os mesmos autores confirmaram suas descobertas em um grupo de crianças em sua maioria asmáticas, e concluíram que a alergia ativa foi a causa de seu atraso no crescimento, mas que isso poderia ser normalizado através do controle da alergia. Asma de início precoce, duração e gravidade da mesma, deformidade torácica, hipoxemia, anorexia crônica, uso de corticosteróides, e nível socioeconômico são fatores em estudo como potenciais responsáveis por retardo de crescimento estatural linear em criança, infantil e juvenil, mas os resultados têm sido conflitantes. Dawson et al. estudaram uma população relativamente estável de 2.743 crianças em idade escolar e foram detectados 121 (4,8%) com asma, com idades variando entre 10 e 15 anos; seu peso e crescimento estatural linear das crianças, infantis e juvenis tenderam para ser abaixo da média para o sexo e a idade naqueles que tiveram a primeira crise de asma antes da idade de cinco anos de idade. McNicol e Williams realizaram um estudo longitudinal em 315 crianças e adolescentes e 82 controles com idades entre 7, 10 e 14 anos e observou que houve danos à altura linear em pacientes com doença severa com 10 anos de idade ou mais, a diferença é mais acentuada no grupo de 14 anos de idade. Uma das características consideradas para definir asma grave foi aparecimento precoce, ou seja, antes dos 3 anos de idade. Murray et al. realizaram um estudo transversal em 183 jovens canadenses, com idades entre 7 a 20 anos, onde eles também encontraram uma associação entre o início precoce da doença (antes da idade de 3 anos) e o retardo do crescimento estatural linear em crianças, infantis e juvenis. Bom, esses conflitos acabam sendo um comprometimento inequívoco, entretanto, podendo variar com a idade do aparecimento da patologia comprometedora. Com o objetivo de estudar a influência da idade do início da asma no peso e altura, Wittig et al. estudaram 380.219 pacientes de um hospital de treinamento na Flórida, com idades entre 4 e 20 anos, tanto do sexo masculino quanto feminino, que não estiveram sob tratamento com esteróides durante tempo prolongado. 
Eles concluíram que o início precoce da asma influenciou o déficit de crescimento, sendo mais significativo no sexo masculino. No entanto, este não foi encontrado por Falliers et al. que estudou 302 pacientes com asma intratável de um centro de referência e 103 crianças dos serviços de saúde privados. No Brasil, os estudos sobre crianças atópicas são escassos. Grumach et al. realizaram um estudo transversal em 323 crianças e adolescentes com asma moderada ou grave da cidade de São Paulo, com idades entre 2 anos e 4 meses e 17 anos, de diferentes níveis socioeconômicos. Eles analisaram o seu crescimento e não encontraram nenhuma evidência indicando que a idade de início da asma pode estar relacionado com o crescimento estatural linear em crianças, infantis e juvenis mais pobre, em oposição às condições socioeconômicas, ambos apresentavam o mesmo comprometimento de baixa estatura linear. Em relação à gravidade da doença, a maioria dos estudos mostram uma associação ou uma tendência para a diminuição do crescimento estatural linear e presença de baixa estatura linear em crianças, infantis, e juvenil principalmente nas que apresentavam asma grave. Sabemos que os efeitos secundários da terapêutica com corticóides são bastante comprometedores por seus efeitos colaterais. 

CORTICOSTERÓIDES E CRESCIMENTO LINEAR: A compreensão da asma como uma doença em que um dos principais mecanismos envolvidos é o processo inflamatório foi decisivo para o seu tratamento terapêutico. Entre as drogas utilizadas, os corticosteróides são os únicos que expressivamente ajudam a reduzir a inflamação das vias aéreas. A partir de 1949, quando o uso de cortisona foi descrito pela primeira vez no tratamento de artrite reumatoide, até à década de 1970, produtos com cortisona foram amplamente utilizados, embora os seus muitos efeitos secundários já fossem conhecidos, incluindo o seu efeito sobre o crescimento linear de crianças com asma. 

Desde 1970, os corticóides inaláveis têm redefinido o desenvolvimento da doença, pois ambas são drogas potentes e têm menos efeitos colaterais. Os corticosteróides inaláveis são substâncias lipofílicas com um complexo mecanismo de ação, que entram no citoplasma da célula, ligam-se às moléculas receptoras de esteróides e atingem o núcleo da célula, onde elas interagem com o DNA, modificando a transcrição gênica. As novas moléculas de ARN retornam para o citoplasma, onde eles codificam novas proteínas (receptores lipocortine-1, endonucleases, endopeptidase neutra) e reduzem a produção de outros mediadores, incluindo citocinas, reduzindo assim a resposta inflamatória. Assim, atuam por redução do número de células envolvidas na resposta inflamatória e seus mediadores, reduzindo a inflamação e a hiper-reatividade. As investigações sobre os efeitos colaterais sistêmicos têm-se centrado em quatro condições: o desenvolvimento de glaucoma e catarata, supressão do eixo hipotálamo-hipófise-córtex adrenal, metabolismo ósseo e crescimento das crianças que fatalmente será um dos principais fatores da baixa estatura linear (altura) de criança, infantil, juvenil, adolescentes e por consequência em adultos de forma perene.


THE INFLUENCE OF ASTHMA IN LINEAR GROWTH IN HEIGHT AND PITCH OF CHILDREN - KIDS - YOUTH.

THE HEIGHT AND LOW GROWTH: ABOUT 60 YEARS AGO, COHEN ET AL. NOTICED THAT A NUMBER OF ALLERGIC CHILDREN PRESENTED A PARADE OF GROWTH IN HEIGHT ON LINEAR OR LONGITUDINAL CHILDREN - KIDS - YOUTH, WHICH INITIALLY IS REVEALED IN WEIGHT LOSS, AND WHAT, IF SYMPTOMS PERSIST, YOUR HEIGHT, THE BONE MINERALIZATION AND AGE COULD BE AFFECTED: PHYSIOLOGY-ENDOCRINOLOGY-NEUROENDOCRINOLOGY-GENETICS-ENDOCRINE-PEDIATRICS (SUBDIVISION OF ENDOCRINOLOGY): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO. 


GROWTH: CHILD AND YOUTH; 8 years later, the same authors confirmed their findings in a group of asthmatic children mostly, and concluded that active allergy was the cause of their delay in growth, but it could be normalized through the control of allergy. 

PECTUS EXCAVATUM
Early onset allergy, duration and severity of the disease, thoracic deformity, hypoxemia, chronic anorexia, corticosteroids, and socioeconomic factors are under study as potentially responsible for height growth retardation on children, Juvenile and youth, but results have been conflicting. Dawson et al. studied a relatively stable population of 2.743 school children and asthma detected in 121 (4.8%) patients, with ages ranging between 10 and 15 years; their weight and height linear growth in children, Juvenile and youth tended to be below average for sex and age in those who had the first seizure before the age of five years. McNicol and Williams conducted a longitudinal study in 315 children and adolescents and 82 controls at ages 7, 10 and 14 years and found that there was damage to the linear height in patients with severe disease who were 10 years of age or older and the difference is more pronounced in the group of 14 years old. One of the characteristics considered was to define early onset severe asthma, which in these cases before the age of 3 years. Murray et al. conducted a cross-sectional study in 183 young Canadians, aged between 7-20 years old where they also found an association between early onset (before age 3) and linear height growth retardation, children and juvenile. Well, these conflicts are eventually compromise a clear, though it may vary with the age of onset of compromising disorder. With the aim of studying the influence of age at onset of asthma in weight and linear height, Wittig et al. studied 380.219 female patients with chronic asthma of a training hospital in Florida, aged between 4 and 20 years male and female, who were not under prolonged treatment with steroids. They concluded that early onset of asthma influenced the growth and the deficit growth is more significant in males. However, this was not found by Falliers et al. who studied 302 patients with intractable asthma of a reference center and 103 children from private health services. In Brazil, studies on atopic children are scarce. Grumach et al. conducted a cross-sectional study in 323 children and adolescents with moderate or severe asthma in São Paulo, aged between 2 years and 4 months and 17 years, from different socioeconomic levels. They analyzed their growth and found no evidence indicating that the age of onset of asthma may be related to linear height growth - Juvenile poorest, as opposed to socioeconomic conditions, both showed the same commitment in stature - children and child. 
In relation to disease severity, most studies show an association or downward trend of the growth spurt and the presence of short stature in - children and child - Juvenile especially in children with asthma is severe. We know that the side effects of therapy with corticosteroids are very compromising their side effects. 

CORTICOSTEROIDS AND LINEAR GROWTH: The understanding of asthma as a disease in which one of the main mechanisms involved is inflammation was decisive for its therapeutic treatment. Among the drugs used, corticosteroids are the only ones that significantly help reduce airway inflammation. Since 1949, when the use of cortisone was first described in the treatment of rheumatoid arthritis, until the 1970s, cortisone products are widely used, though its many side effects were already known, including its effect on linear growth of children with asthma. Since 1970, inhaled corticosteroids have redefined the development of the disease, since both drugs are potent and have fewer side effects. Inhaled corticosteroids are lipophilic substances with a complex mechanism of action, which enter the cytoplasm of the cell, binding to the steroid receptor molecules and reach the cell nucleus, where they interact with DNA by modifying gene transcription. The new RNA molecules return to the cytoplasm, where they encode novel proteins (receptors lipocortine-1 endonuclease, neutral endopeptidase) and reduce the production of other mediators, including cytokines, thereby reducing the inflammatory response. Thus, works by reducing the number of cells involved in the inflammatory response and its mediators, reducing inflammation and hypersensitivity effects have focused on four conditions:

the development of glaucoma and cataracts, suppression of the hypothalamic-pituitary-adrenal cortex, bone metabolism and growth of the children who will inevitably be a major factor for stunting (height) of children and child-youth-teens and consequently adults in a perennial way.


Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como saber mais:
1. DGH pode ser idiopática ou orgânica...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com

2. DGH pode aparecer de forma isolada ou combinada com deficiência de outros hormônios hipofisários...
http://longevidadefutura.blogspot.com

3.DGH pode estar associada a uma disfunção primária das células hipofisárias ou pode ser secundária a alguma disfunção na produção do hormônio liberador de GH (GHRH) no hipotálamo...
http://imcobesidade.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Grupo de Pesquisa em Saúde do Adolescente. 2003 Um perfil de saúde da Nova Zelândia, jovens que freqüentam secundário escola New Zealand Medical Journal 116: U380. Grupo de Pesquisa em Saúde do Adolescente. 2008 Youth'07: a saúde eo bem-estar dos alunos do ensino secundário em Nova Zelândia. Os resultados iniciais. Auckland: A Universidade de Auckland. Advertising Standards Authority. 2010 Relatório final sobre a revisão do Código de publicidade para crianças E o Código de Publicidade de Alimentos. Wellington: Advertising Standards Authority. Alexy U, Kersting M, Sichert-Hellert S. 2006 Avaliação da ingestão de fibra alimentar, desde a infância até a adolescência contra várias referências: Resultados do Estudo DONALD European Journal of Clinical Nutrition 60:. 909- 14. Allen B. 2007 Tactics Supermercado vendas. Wellington: Consumidor da Nova Zelândia. Allen KJ, Encosta DJ, Heine RG. 2006 A alergia alimentar na infância. Medical Journal of Australia 185: 394-400. Altkorn R, Cheb X, Milkovich S, D Stool, Rider G, M Bailey, Hass A, Equitação K, Pransky S, J. Reilly 2008. Lesões de alimentos fatais e não-fatais entre crianças (0-14 anos). International Journal of Pediatric Otorrinolaringologia 72, 1041-1046. Altmann AE, Ozanne-Smith J. 1997 Non-fatal asfixia e ingestão de corpo estranho em crianças 0-14 anos. 3: 176-182. Ameratunga S, Tin Tin S, Rasanathan K, et al. 2008 Utilização de cuidados de saúde por jovens asiáticos neozelandeses: resultados de uma pesquisa nacional de saúde dos jovens. Jornal de Pediatria e Saúde da Criança 44: 636-41. Academia Americana de Pediatria: Comissão da Adolescência. 2003 Identificar e tratar comer distúrbios Pediatria 111: 204-11.Academia Americana de Pediatria: Comissão da Nutrição. 2001 O uso e abuso de suco de frutas em Pediatria Pediatrics. 107: 1210-1213. Associação Americana de Dietética. 2003 Posição do American Dietetic Association: criança e do adolescente programas de alimentação e nutrição Jornal da Associação Dietética Americana. 103: 887-93. Associação Americana de Dietética. 2004 Posição do American Dietetic Association: uso de nutritivo e adoçantes não nutritivos Jornal da Associação Dietética Americana. 104: 255-75.